Em São Paulo (capital), nos últimos 06 anos, com o mercado em alta e várias vendas e vários lançamentos, os preços crescem e a procura segue elevada. A partir do início do Covid, em março de 2020, o maior mercado imobiliário do Brasil expõe um crescimento ponderado e bem sustentado dos valores de casas e apartamentos, com lançamentos e vendas de bens imóveis em alta. Por exemplo, em regiões valorizadas da cidade, como Pinheiros e Vila Mariana, os valores subiram 9,3% e 7,9%, respectivamente, em 12 meses.
Em 12 meses até junho de 2021, foram negociadas, aproximadamente, 65 mil novas residências, conforme informa o Secovi-SP (sindicato das empresas do setor). Durante 2020, foram por volta de 52 mil residências. Os imóveis lançados e em construção se localizam em áreas favorecidas pelo Plano Diretor e pela Lei de Zoneamento, diplomas legais de 2014 e 2016, respectivamente. São eixos amparados por transporte público. Tratam-se de projetos vislumbrados e operacionalizados sob apoio da nova legislação, que passam a ser entregues somente neste momento. Como exemplo, por volta de 10 lançamentos de apês compactos pela Avenida Rebouças.
Santo Amaro (+/- 4.300 unidades) e Vila Mariana (+/- 3.300 unidades), regiões com boa rede de transporte público, estão na liderança dos lançamentos nos 12 meses até junho. Com o controle da pandemia, a demanda segue em alta, conforme o presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet. O contexto atual sinaliza que os preços dos imóveis tendem a subir, neste segundo semestre de 2021.
São Paulo, o maior mercado imobiliário do País, continua em alta, mesmo com a demanda direcionada em parte para o interior do estado paulista. Isto porque há a procura por qualidade de vida e trabalho remoto ou híbrido. Há, portanto, grande procura de imóveis no interior do estado, superando os lançamentos.
Finalmente, o segmento com maior força se consolida nos compradores de 50 anos, com filhos adultos, conforme Fábio Tadeu Araújo, sócio da Brain.
Fonte de Consulta: Revista Exame. Ed. 1232. Ago / 2021. Ano 55. No. 8. p. 50 e 51.
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