No Rio de Janeiro, o mercado imobiliário está em sua melhor hora, desde 2016, quando a cidade sediou a Olimpíada. O setor está de fato aquecido. Em julho, registrou-se uma alta de 26% nas vendas de residências, em comparação com a mesma época de 2020. No acumulado do ano, a alta é mais elevada, de aproximadamente 65% em comparação com 2020, conforme o Secovi Rio (Sindicato da Habitação).
A boa notícia para aqueles que cogitam adquirir um bem imóvel é que os preços começaram a se mexer - com alta de 2,3% nos 12 meses até julho (cf. FipeZap) -, porém muito abaixo da inflação ao consumidor (8,99% neste período, pelo IPCA).
Para compreendermos o momento de retomada do mercado imobiliário no Rio de Janeiro, precisamos retroceder na história. Na época da Copa do Mundo e das Olimpíadas, a cidade do Rio de Janeiro teve uma grande alta e um forte aquecimento do mercado imobiliário. Com diversas obras de infraestrutura, todavia, a demanda por imóveis não acompanhou a oferta. Inclusive, ocorreram diversos distratos (devoluções de imóveis), conforme Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio. Com isso, os preços dos imóveis começaram a cair. Em junho de 2015, o preço médio do m2 no Rio era de R$ 10.750 (cf. FipeZap). Em junho de 2021, estava em R$ 9.545.
Tendo preços mais atrativos, taxas de crédito imobiliário nos patamares mais baixos da história, mesmo com a alta da Selic e a procura por imóveis enfrentando a Covid, o Rio de Janeiro dá passos em direção a um novo ciclo de crescimento.
No Rio de Janeiro, os lançamentos se concentram na Zona Sul (p.ex. Copacabana), tendo também alta na Zona Oeste (Barra da Tijuca).
Além disso, fala-se na valorização e revitalização da região da Lapa (projeto Reviver Centro), com conversões de imóveis comerciais em residenciais.
Fato é que a demanda de imóveis no Rio de Janeiro está em boa fase, em alta, por assim dizer. Um bom momento para negociar imóveis.
Fonte de Consulta: Revista Exame. Ed. 1232. Ago / 2021. Ano 55. No. 8. p. 52 e 53.
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