Pesquisa revela que 66% das famílias brasileiras estão endividadas, algo que reflete diretamente na necessidade de negociar o aluguel.
Segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada em janeiro de 2021, 66% das famílias brasileiras estão endividadas, algo que reflete diretamente na necessidade de negociar o aluguel. Analisando este contexto, a Arbo Imóveis, marketplace do mercado imobiliário, listou seis dicas para orientar a negociação do aluguel.
Veja a seguir
Confira:
1- Construa relações de confiança
Para iniciar a negociação com mais chances de sucesso, é necessário que a relação entre inquilinos e proprietários seja baseada em confiança mútua. Isso facilita as tratativas na hora de resolver determinados problemas, principalmente em um momento de crise econômica. Caso o imóvel tenha sido alugado por intermédio de uma imobiliária e você percebeu que as contas vão ficar muito apertadas, vale a pena procurá-la com antecedência. Explique a situação com clareza e a empresa certamente estará aberta a conversar para encontrar a melhor solução.
2- Reúna bons argumentos
Na hora de
negociar o aluguel, é importante ter um argumento consistente para
demonstrar ao outro lado a sua situação financeira e convencê-lo a
entrar em consenso.
3- Mostre que sua renda foi reduzida
Se ainda
mantém os pagamentos em dia, mas está com dificuldades de cumpri-los,
apresente ao proprietário ou à imobiliária o tamanho desse prejuízo. Há
pelo menos duas opções para lidar com esta situação: A primeira é propor
o congelamento de algumas parcelas por um prazo definido. Após esse
prazo, o pagamento do valor das parcelas congeladas seria diluído nas
mensalidades seguintes. Essa estratégia também serve para os aluguéis
que já estão em atraso. A segunda possibilidade é propor uma redução
temporária no valor das mensalidades. Em muitos casos, os inquilinos
conseguem abatimentos entre 20% e 50% do aluguel. Caso seja esse o
caminho escolhido, tenha cautela na negociação e não ameace deixar o
imóvel por falta de acordo, pois o proprietário pode ficar irredutível e
complicar ainda mais sua situação.
4- Reforce que você é um bom
inquilino
Existe uma importante vantagem nas negociações, caso você seja o
tipo de inquilino exemplar, que cuida bem do imóvel, paga as
mensalidades em dia e está nele há muito tempo. O proprietário
certamente não vai querer te perder para colocar um desconhecido no
lugar. Por isso, reforce essas características e ressalte a relação de
confiança mútua, que já existe a tanto tempo. Este tipo de argumentação
certamente trará bons resultados, porque, para o locador, não faz muito
sentido trocar o certo pelo duvidoso em um momento de crise.
5-
Reconheça que a negociação é importante
A essa altura, o ideal é que você
já tenha na cabeça uma proposta bem definida para fazer ao outro lado.
Entretanto, é importante reconhecer que ele também tem suas necessidades
e certamente já tem sua própria proposta a fazer. Por isso, mostre-se
sempre disposto a ouvir as diversas possibilidades e a analisá-las com
calma.
6- Controle as emoções
Quando nos deixamos levar pelas
emoções, podemos ter atitudes intempestivas que só servem para criar
conflito. Na hora de negociar aluguel, falhar nesse aspecto pode criar
um ambiente tão negativo e tornar as tratativas insustentáveis. Por mais
que as divergências pareçam grandes, o caminho para alinhar as
expectativas é manter uma postura positiva. Evite falar alto demais ou
demonstrar nervosismo, pois isso deixa o interlocutor na defensiva. Na
pior das hipóteses, o outro lado pode se sentir tão acuado que
simplesmente não haverá mais condições de dialogar.
Embora a lei
não obrigue imobiliárias e proprietários a reduzirem o valor do aluguel
determinado em contrato, um diálogo transparente pode ajudar muito, pois
o momento atual atinge a todos.
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